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do i wanna know?

seu nome dança no vento da madrugada é o que te define e é definido por ti seu nome baila nos meus lábios e na minha mente é o que a madrugada trás direto para mim

oreo

ainda será verdade pela manhã tudo que sussurrei na escuridão da madrugada.

clareira.

no ermo da escuridão da noite há um par de olhos sob a luz cálida da lua é cedo ou é tarde, ele dizia? acalenta a dama do gelo com sua pele fria
eu não aguento mais viver. tô cansada de respirar. tô cansada de existir. tô cansada de pensar. tô cansada das minhas emoções. eu não quero mais pensar no futuro. eu não vejo futuro pra mim.

nota_7

eu fico bem até lembrar que tu existia.  enquanto tu não existe na minha cabeça eu não sinto tristeza eu não choro na volta pra casa então eu te vejo e meu mundo fica pesado tudo se complica e eu dirijo por entre lágrimas e culpo o sol eu não sei o que fazer com o que sinto mas com certeza queria esquecer. queria abrir meu peito a força e arrancar de lá tudo que me lembra de ti quanto tempo leva pra ferida que você deixou pra trás parar de doer?

nota_6

talvez eu seja empolgada demais. talvez eu fique feliz com antecedência. odeio ser guiada pelos meus sentimentos e pelas coisas que sinto. nada de bom vem para aqueles que esperam. desista.  desista do que te resta. desista do que te cabe. desista do que te empolga e do que te deixa feliz. desista do que te machuca e do que te cura. ou simplesmente não tente.

esgotamento.

alguém me perguntou se acredito em reencarnação eu disse que não sei, mas acho que acredito mas que se for verdade, eu espero que essa seja minha última vida.  minha alma tá cansada, preciso descansar.
quando eu morrer, me cremem. espalhem minhas cinzas em um campo de margaridas. quero descansar em um lugar bonito. do pó ao pó.

nota_5

ao longo da minha vida, parecia que eu sempre acabava em um ponto no qual eu tinha vontade de virar um fantasma. ir para outra cidade, simplesmente partir e recomeçar do zero, novo local, novas pessoas. como se isso de alguma forma fosse me livrar da culpa do passado. e novamente eu me encontro nesse estado, nesse desejo de partir e recomeçar do zero. e mais uma vez eu não vou fazer isso, não porque não queira, mas simplesmente porque não tenho como.  acho que no fim era só um planejamento de uma forma de me matar mais branda. se ninguém mais soubesse de mim e eu não falasse nunca mais com ninguém que conhecesse o meu passado, seria uma forma de morrer sem medo, sem dor. nem a morte resolveria o que eu causei. resta seguir. mordendo a língua até sangrar pra não chorar. apertando os dedos pra evitar soluçar. tomando sorvete com gosto de lágrima no fim do mundo. me odiando mais do que qualquer outra coisa no mundo. eu nunca nunca vou poder ser sincero com alguém. como estragar a imag...