etéreo e superficial.
"Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro." Sigmund Freud
Me sinto confuso. É, eu sei. Todo mundo, em alguma hora se sente. Mas é disso que tenho medo. Não temo a variável eterna da vida, pois eu sou a variável. Em um lapso de tempo, transito de estados de espírito completamente opostos. Não, não sou bipolar, não tenho nenhum distúrbio mental, garanto. Sabe, mas cansa. Me sentir capaz de vencer o mundo e logo em seguida ver o Universo jogar na minha cara o quanto sou fraco, o quanto sou perdedor. Acho que sou importante, indispensável, essência. Acho que valho à pena. Mas logo pareço descobrir o quão errado e estive, e noto que sou um acidente, um bug no sistema da vida - seja qual for esse sistema e seu objetivo -, que não importo, que não sou especial. É impossível ouvir uma pregação qualquer me dizendo que sou único e sublime, e não comparar com meus sentimentos e pensamentos ao mais profundo estilo Carl Sagan, perdido e esquecido no Pálido Ponto Azul (vejam no YouTube). E vice versa.
(...)
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