Fazendo tudo sem saber o motivo de nada.
"O caminhante escolhe a trilha, ou é a trilha que escolhe o caminhante?"
Garth Nix
Sabe, como diria Peter Van Houten, autor do livro Uma Aflição Imperial - livro fictício citado em A Culpa é das Estrelas, de John Green -, "nessa modernidade triunfantemente digitalizada", existem milhares de blogs e sítios na internet, a infame rede mundial de computadores. Porquê alguém diabos viria ler esse recôndito perdido da rede? Um blog esquisito, ministrado por um cara estranho com ideias excêntricas, com um nome bizarro. Alguém nesse mundo acharia aleatoriamente isso no Google? Possível, mas improvável. Não importa. Eu acabei, no último dia 11/06, de ler o romance do John, Tartarugas até Lá Embaixo. E tive a ideia de fazer esse blog, porquê um dos personagens tem. Se alguém ler isso como desabafos mimizentos ou algo assim de um adolescente qualquer, por favor, vá para o inferno. Eu quis escrever por vários motivos, entre os quais: a) a vontade de ser escritor, e através desse poder b) organizar, escrever e TALVEZ - talvez mesmo porquê tô cheio de rascunhos que talvez nunca mostre pra ninguém - publicar uns poemas, quem sabe c) umas prosas e contos, para d) testar minha escrita, e quem sabe e) se eu tiver sorte, ver como as pessoas reagem aos meus escritos. Mas a verdade, meus caros, é que faço muita coisa - e isto aqui é uma delas - sem nem saber o porquê, o motivo. Busco os meios sem nem querer atingir um fim, pois não sei que fim é esse. Luto pelas causas perdidas (Dom Quixote - Engenheiros do Havaí), perdidas esquecidas e perdidas derrotadas. Mas me sinto como Aza Holmes, perdida em uma infinidade de "Eu's", a girar e girar na espiral que se alarga, tão tonto e nauseado por tantas voltas dadas que já não sei como parar de andar em círculos.
"Em quantos círculos eu posso andar, antes de desistir de procurar?"
Série - 13 Reasons Why
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